A Unidos do Viradouro realizou, na noite do último domingo, a semifinal de samba-enredo rumo ao carnaval de 2025. A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente. Ao todo, cinco sambas se apresentaram na quadra de ensaios da Vermelha e Branca, no bairro do Barreto, em Niterói. A escola divulgará essa semana os sambas classificados para a final, que acontece no dia 13 de outubro. * OUÇA AQUI OS SAMBAS
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Parceria de Renan Gêmeo: Abrindo a semifinal, a parceria de Renan Gêmeo, Lucas Macedo, Diego Nicolau, Carlinhos Viradouro, Jeferson Oliveira, Silvio Mesquita, Orlando Ambrosio, Marcelo Adnet, Neném Perigo e Rodrigo Gêmeo subiu ao palco em Niterói muito animada, levantando e mantendo o ritmo durante a apresentação, com a torcida cantando bem o samba. Thiago Britto conduziu bem a obra na noite de hoje, cujo refrão final cumpre muito bem o papel de levantar o samba, em especial o último verso, “Viradouro Incorporada Taca Fogo No Brasil!” e as pessoas, tendo uma pegada bem animada e para cima, se destacando, assim como o refrão do meio.
Parceria de Deco: Comandada por Pitty de Menezes a segunda parceria, composta por Deco, Samir Trindade, Fabrício Sena, Victor Rangel, Deniy Leite, Robson Moratelli, Felipe Sena, Jeiffer e Ricardo Castanheira foi bem aguerrida, com um samba nesta pegada, com destaque para a melodia e a segunda do samba, com “Já rompi o cativeiro, resgatei da aflição/Grande Mestre curandeiro” e “João Batista de três mundos mensageiro” como exemplo de boms versos para além dos refrões. A torcida trouxe elementos alegóricos e fez uma performance sobre Malunguinho, baseada no verso “Avesso destemido/Sobrevivente da mata/Aquele que caçador que não caça”.
Parceria de Mocotó: A parceria de Mocotó, PC Portugal, J.Lambreta, Peralta, Alexandre Fernandes, André Quintanilha, Bira do Canto, Rodrigo Deja, Ronilson Fernandes e Carlão do Caranquejo foi a terceira a subir ao palco, com um samba alegre e bem leve para a escola, bem no estilo melódico que ela está acostumada com um refrão envolvente, e cujo ritmo se manteve constante e sem decair durante a apresentação, que foi comandada por Evandro Malandro e Emerson Dias. Samba animou bem a quadra, e teve um torcida cantando bem forte durante o tempo de apresentação. Refrão do meio também muito bem, em especial os versos “Sete Pontas a Estrela me encatam/Sete Flechas e Calungas se encontram”, que chama atenção. Mexeu bastante com a quadra durante a apresentação, sendo um dos destaques rumo a final.
Parceria de Diego Thekking: Quarta e penúltima, a parceria de Diego Thekking, Roberto Doria, Professor Jandré, Gabriel Machado, Ricardo Sato, Juliano Centeno, Karol Kon, Toncá Burity, Ionalda Belchior, Julio Pagé se apresentou. Um samba forte, com as batidas do surdo se destacando para dar compasso. Teve boa cadência na apresentação. Nino do Milênio e Clóvis Pê conduziram bem, tendo apoio da torcida, que levou uma apresentação de Malunguinho recebendo seus símbolos. Destaque para a subida antes do refrão final, que eleva bem o samba: “Deixa arder Canavial, Deixa Arder Todo Engenho/Gira No Maracatu/Se Tem Samba Na Curimba, Tem Repique com Ilú”.
Parceria de Paulo César Feital: O samba da parceria de Paulo César Feital, Inácio Rios, Marcio Andre Filho, Vitor Lajas, Vaguinho, Chanel e Igor Federal encerrou a noite. Obra consistente, tal qual o terceiro, numa linha que lembra muitos sambas da Viradouro. Igor Vianna comandou bem a apresentação da parceria, que contém versos bem interessantes que se destacam em ambas as partes, como “catiço sustenta” e “o estandarte da noite e quem me guia/alumia minha procissão”. O samba foi bem cantado na quadra, tanto pela torcida da parceria, quanto por pessoas de fora. Muitos segmentos da escola “abraçaram” a obra. A torcida ainda apresentou uma encenação interrssante de Malunguinho. Durante a apresentação, a quadra foi junto com o samba que terminou mostrando favoritismo para grande final no dia 13 de outubro.