A Imperatriz apresentou no último sábado os 23 sambas concorrentes para o Carnaval 2025. Ao CARNAVALESCO, o diretor executivo, João Drumond, falou da safra e celebrou o número de parcerias inscritas no concurso. * OUÇA AQUI OS SAMBAS
“O balanço da safra é o mais positivo possível. Pela análise das disputas que participei tenho certeza que é a safra mais equilibrada. Mais satisfeito ainda pelo número de compositores. É um recorde na escola. Isso também é muito de muito orgulho e representatividade para Imperatriz. Temos acertado e que a gente possa acertar mais uma vez. Peço que os componentes nos ajudem, principalmente, nas redes sociais, respeitando todas obras e compositores. É um carnaval muito especial. O Carnaval de 2024 ficou o gosto amargo e que dava para conquistar mais um campeonato. Estamos trabalhando muito, o carnavalesco ficou maluco, estamos com quatro carros na madeira e com esculturas. A Imperatriz vai brigar mais uma vez por campeonato. Não tenho a menor dúvida que vamos buscar mais uma vez esse campeonato para Ramos”, garantiu João Drumond, que falou também sobre a escola do enredo afro após 46 anos sem a escola desenvolver essa temática.
“O enredo é a realização de um pedido da comunidade para o Leandro (Vieira, carnavalesco). Expectativa muito positiva. A Imperatriz está resgantando algo de sua essência. História cercada de raízes, valores e que vai passar uma mensagem muito bonita”.
A presidente Cátia Drumond ressaltou a importância do enredo e a opção de atender ao pedido da comunidade. “É uma responsabilidade e tanto. Era um desejo meu, tenho respeito imenso. Depois de 46 anos, a Imperatriz, através pelas mãos do Leandro Vieira, atendemos um pedido da comunidade. Ele abraçou e todo ano queremos fazer uma Imperatriz diferente. A vontade era da comunidade e o Leandro achou que o momento era certo. Espero mais um sambão. Tivemos um sambaço em 2023 e 2024, tenho certeza que Oxalá vai nos abençoar em 2025”, disse a dirigente.
A dupla de diretor de carnaval, Pedro Leite e André Bonatte, também opinou sobre o modelo de disputa da Imperatriz e o ótimo retorno dado pelos compositores inscritos no concurso.
“É acima de excelente. A Imperatriz repensou e mudou o modelo da disuta. As decisões tornaram o processo mais democrático e o número de parcerias inscritas mais do que dobrou. Além da qualidade acima da média, a escola pode escolher o estilo musical que vai apresentar na Avenida. A gente está muito feliz. Uma das medidas mais assertivas da Imperatriz foi banir torcidas, o modelo não é 100%, mas vai coibir quase que na totalidade. Todas parcerias tiveram um clipe único, produzido pelo departamento de comunicação da Imperatriz, e isso traz equidade para disputa, que fica focada no samba”, citou Pedro Leite.
“O trabalho da direção da escola de tentar minizar os custos dos compositores trouxe de volta muitas parcerias, que antes não podiam arcar com uma disputa que era tão cara. Ter tantos sambas bons na safra é por termos traduzido tantos compositores de volta. A Imperatriz ganha muito com todas medidas que tomou para o concurso de samba. A gente ouviu todos os questionamentos. Aqui, na escola, sempre ganha o melhor samba. Atendemos os pedidos dos compositores e eles deram o retorno muito positivo na safra”, comentou Bonatte.