InícioIntendenteUnidos da Barra da Tijuca faz desfile vibrante, mas peca na evolução

Unidos da Barra da Tijuca faz desfile vibrante, mas peca na evolução

Estreando na série Prata após ser vice-campeã na Bronze em 2023, a Unidos da Tijuca abusou de cores leves e alegres, além do seu verde e azul para contar o enredo “Encontro das Águas”, quando o rio encontra o mar, sob a benção dos orixás. A agremiação desfilou com vibração na Intendente, porém, um buraco no segundo módulo de jurados a fez correr no fim.

Fotos: Anderson Carvalho/CARNAVALESCO

Comissão de Frente

Sob o comando do coreógrafo Walter Valentini, os integrantes da Comissão de Frente interpretaram o encontro dos orixás Oxum e Iemanjá e fizeram uma bela apresentação, com muita sincronia, que arrancou aplausos do público e dos jurados.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Paulo Gomes e Maura Luíza Leal fizeram bailado que arrancou aplausos do público. Enquanto girava o estandarte, Maura trocava olhares o tempo todo com Paulo e os dois agiram em perfeita sincronia. A fantasia dela tinha tom de dourado de Oxum e rosa, enquanto a de Paulo, evocava o azul de Iemanjá.

Enredo

O enredo desenvolvido pelo carnavalesco Plínio Santos foi bem desenvolvido no desfile, contado de forma clara em todas as alas. Quem via o conjunto entendia o que estava sendo contado na avenida.

Fantasias

O conjunto de fantasias foi bem leve e colorido, indo além do verde e azul da agremiação. As roupas eram bonitas e de bom acabamento. Elas eram ainda de fácil leitura. Destaque para a ala das baianas, em um branco e prata, falava de oferendas a Iemanjá. Já a fantasia da Velha Guarda foi um branco bem simples.

Harmonia

O intérprete Alex Ribeiro pôde contar com os refrões “Ê Janaína…Ê Janaína” e “Axé pra quem tem fé e tem samba no pé”, para levantar o público, que aplaudiu sempre nesses trechos. A maioria das alas cantou forte o samba e apenas em algumas havia componentes que não cantavam.

Samba-enredo

O samba de autoria dos compositores Ciraninho, Júnior Ribeiro, Marcinho M2, Flavinho Bento, Bujão, Milton Carvalho, Juninho UBT, Mariozin do Leme, Duca Mendonça e Marcelo Martins era fácil de ser cantado e isso facilitou o seu desenvolvimento na avenida. O público cantou junto alguns trechos, principalmente os refrões.

Evolução

A escola evoluiu bem até perto do final do desfile, quando abriu um grande buraco antes do último carro, em frente ao segundo módulo de jurados. A última alegoria correu para não prejudicar ainda mais o desfile e chegar a tempo de encerrar. Porém, a agremiação deverá perder pontos preciosos em evolução.

Outros destaques

A bateria comandada por mestre Pato Roco deu show, com algumas bossas e paradinhas e foi aplaudida pelo público e os jurados.

- ads-

Confira a ordem dos desfiles do Acesso 2 de São Paulo para o Carnaval 2025

A Liga-SP definiu na noite deste sábado, em evento na Fábrica do Samba, a ordem dos desfiles do Acesso 2 de São Paulo. As...

Leandro Vieira sobre temática afro nos enredos de 2025: ‘condição raríssima de cidadania e educação pro povo brasileiro’

Tricampeão do Grupo Especial do Rio de Janeiro, o carnavalesco Leandro Vieira publicou nas redes sociais sua opinião sobre a temática afro nos enredos...

Presidente da Vila Isabel fala da opção pelo enredo de 2025: ‘misterioso e divertido’

O presidente da Vila Isabel, Luiz Guimarães, falou sobre a opção da escola em levar para a Sapucaí no Carnaval 2025 o enredo “Quanto...