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Simbolizando coragem e bravura, componentes se impressionam com maior tigre da história da Porto da Pedra

Tigre de 22 metros foi um dos destaques da escola de São Gonçalo na abertura dos desfiles do Grupo Especial

O Tigre de São Gonçalo é um dos apelidos carinhosos da Porto da Pedra. Símbolo da coragem, bravura e resistência da escola que retornou ao Grupo Especial depois de doze anos. Este ano o tigre veio no pede passagem da escola, enredando-se nos mistérios dos símbolos e do poder da alquimia, anunciando a profética do saber popular, sendo a maior escultura do animal já vinda na história da escola de São Gonçalo, com vinte e dois metros de comprimento e altura, segundo o carnavalesco Mauro Quintaes. Com um material bem realista, o pede passagem traz o nome da escola sob os cuidados da escultura, que rugiu alto ao passar pela avenida, abrindo a primeira noite de desfiles do grupo especial. O CARNAVALESCO conversou com alguns componentes sobre a bravura e o símbolo máximo da escola.

Sinésio Maldonado, de cinquenta e oito anos, contou o que sentiu do gigante tigre da escola: “Como a gente está sabendo, ele está grandioso, está um Tigre, um dos maiores carros que já vieram na avenida, então eu acredito que vai ser um espetáculo muito bonito, esse Tigre vai surpreender bastante quem está assistindo o desfile”, contou ele sobre a grandiosidade do símbolo da agremiação, complementando com a lembrança que o tigre veio rugindo na avenida: “Eu acredito que vai ser um espetáculo lindo, vem mesmo para chamar a atenção de todo mundo, e estou sabendo por alto que ele vai ter altos gritos. Vai ser maravilhoso!”. O folião que desfila há quatro anos, comemorou o aniversário desfilando na escola de São Gonçalo, e acredita que o tigre deste ano é uma das mais belas alegorias que passaram na história da Sapucaí: “Pra mim é um dos tigres mais bonitos que tá vindo em todos esses anos que a gente desfila na escola”. Por fim, para ele a comunidade veio a garra que só o tigre possui, depois de muito trabalho ao longo do ano: “A comunidade tá vindo com uma garra muito grande. A gente tem a experiência da esquadra, dos ensaios que a gente tem feito esses meses. Tá com uma força muito grande, bem bacana”, encerrou ele.

Débora Oliveira, de trinta e sete anos, veio pela primeira vez desfilando pela escola, e ficou impressionada com o trabalho feito no tigre: “É um trabalho artístico mesmo e você vê que nos pequenos detalhes a escola vem com muita vontade”.Para ela, no enredo o tigre também pode ser encarado como símbolo da força do povo nordestino também, conforme trazido no enredo, além da tradicional garra da escola de São Gonçalo: “O Tigre, ele representa a força. E a escola vem com vontade de vencer, permanecer no especial”.

Já Jeff Meireles, de trinta e cinco anos, relacionou o tigre ao enredo da escola, como um portador do Lunário Perpétuo: “Ele retrata o Lunário Perpétuo do meio do século 18, quando toda aquela questão mitológica era transmitida de pai para filho, essa coisa mística, com o advento das enciclopédias, dos almanaques, das literaturas em cordéis, essas coisas puderam ser registradas, onde o mito deixou de ser mito, e aquelas coisas que foram comprovadas, remédios, rezas que realmente funcionavam, foram tidas não só como ciência de curandeirismo, mas como uma coisa real e participativa da vida do povo. E muitas dessas perduram até hoje, tais como plantar em lua cheia, em lua crescente, não na lua minguante, porque senão míngua, olhar para o céu, e a partir dali, você saber que de repente amanhã chova ou não, e o tigre vem trazendo essa situação”. O componente que vem em seu segundo ano pela escola, se animou com a estética diferente da escultura deste ano: “Ele está diferente de como foi apresentado nas outras vezes. A cor que dá uma realidade a ele, deixa exuberante. É a forma com que, tipo assim, quando a gente pensa em colocar um desenho, uma máquina, a gente olha os detalhes e alguns não se importam, não. Ele até nos mínimos detalhes foram tratados com bastante realidade, como são os dentes, aquela penugem que ele tem, os sensores do focinho, muito lindo”.

Lucas Fontes, gonçalense que veio pela primeira vez desfilando na Porto da Pedra, se impressionou quando viu a alegoria na concentração: “O tigre está lindo pelo que foi falado. Ele é o segundo maior carro alegórico da história da avenida, perto só da Águia Redentora da Portela. Isso é maravilhoso, lindo”. O folião de vinte e nove anos encontrou no tigre a imponência da escola, no seu retorno ao Grupo Especial: “O símbolo da escola é o tigre que representa a bravura, o sangue da escola de São Gonçalo. É a representação da própria escola”.

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