Abrindo os desfiles do Grupo Especial do carnaval de São Paulo em 2023, a Independente Tricolor cantou forte para defender o enredo “Samba no pé, lança na mão, isso é uma invasão!”, apresentado na sexta-feira de carnaval (17). Com temática remetendo à Grécia Antiga, os componentes tiveram grandes momentos na avenida. E, em entrevista ao CARNAVALESCO, componentes importantes para a execução da escola comentaram a respeito da exibição.

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Mestre Cassiano Andrade (diretor de bateria)

“São de nove a dez meses ensaiando direto, a gente se prepara desde muito antes, a gente começa o trabalho muito antes, muito cedo. Escolinha, ensaio específico de naipe… quando sai o samba, a gente entrega tudo o que a gente pode, a musicalidade que a gente tem para a música, para o enredo. E, hoje, depois de tanta coisa, tantos ensaios, dificuldade, porque no meio do caminho tudo acontece, a gente passou por cima de tudo e conseguiu colocar a bateria na pista, logo no primeiro trabalho no Grupo Especial. Foi muito gratificante fazer esse trabalho. Eu estou muito feliz”.

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“O grande momento para a bateria é o desfile inteiro. O apagão é o momento em que a gente mostra que a escola está forte de verdade, que a gente está preparado. O apagão também mostrou que os ensaios deram muito certo”

Pê Santana (intérprete)

“Graças a Deus, executamos tudo aquilo que ensaiamos ao longo dessa temporada. Deu tudo certo. Quando termina o carnaval, a gente tem um senso crítico muito forte, a Independente é muito chata em termos de fantasia e alegoria, somos chatos demais. Chamamos a nossa direção de Harmonia agora e, graças a Deus, foi bem positivo”.

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“O forte da Independente, eu sempre digo em todas as entrevistas, é o canto da escola. Toda escola de samba tem um ponto forte, os outros departamentos a gente está trabalhando. Nós somos a escola caçula, temos apenas doze anos de existência. Por ser oriunda de uma torcida organizada, da arquibancada, nós temos uma facilidade muito forte de cantar absurdamente. É muito fácil fazer um apagão e trabalhar com a nossa comunidade. Acho que somos umas das poucas agremiações do carnaval de São Paulo que tem doze alas da casa que há mais de dez anos desfilam os mesmos componentes. A gente conhece só no olhar! Isso facilita muito para ouvir o que ouviram hoje, que foi um canto muito forte da nossa escola”.

Alessandro Oliveira Santana (Batata) (presidente)

“Vendo aqui de baixo, foi perfeito, sim. Vamos ver por cima, a parte técnica. Mas, no contexto geral, foi um grande desfile. Conseguimos passar a nossa mensagem. Foi um grande carnaval”.

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“Acho que o momento que o pessoal mais respondeu foi o Cavalo de Troia. Foi o ‘boom’ do nosso carnaval. Esse cavalo representa muito para nós. Foi um grande carnaval”.

Amauri Santos (carnavalesco)

“Na minha visão, foi perfeito, sim. Não sou muito técnico, penso muito na plástica, mas, na minha visão e pelos comentários, acredito que tenha sido um desfile correto, como nós desejávamos. Um desfile técnico, com tantos ensaios que tivemos, a escola cantou… acho que correu tudo bem”.

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“Acredito que a arquibancada respondeu quanto às alegorias, sim. Nós temos uma equipe muito bacana de barracão, comandada pelo Emerson Branco, de alegoria, que tem um cuidado excessivo e é um cara guerreiro, devo muito a ele por esse trabalho. Nós também temos uma equipe de fantasias, corremos atrás e fizemos tudo dentro do barracão para que não tivesse problema nenhum. Acredito que não tenha, mas vamos aguardando. Tentamos fazer o desfile mais técnico possível”.

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“Acho que a abertura e o fechamento tiveram bastante destaque. A abertura pela grandiosidade do nosso abre-alas e o fechamento porque acho que todo mundo gostou bastante do nosso Cavalo de Troia gigantesco. Acho que foi bacana”.