InícioGrupo EspecialPrimeira ala da Mocidade faz referência à 'Rota da Roça'

Primeira ala da Mocidade faz referência à ‘Rota da Roça’

Com o enredo “Terras de meu céu, estrelas de meu chão”, a Mocidade Independente de Padre Miguel trouxe para a Marquês de Sapucaí o legado dos discípulos de Mestre Vitalino, da região de Alto do Moura, em Caruaru/PE. O bairro possui o maior Centro de Artes Figurativas das Américas, abrigando a Casa-Museu Mestre Vitalino, o Memorial Mestre Galdino, além de ateliês, bares e restaurantes de culinária regional pernambucana.

A ala inicial da Verde e Branco da Zona Oeste era coreografada e foi batizada de “Rota da Roça”, representando o primeiro tema das “Artes Figurativas” ensinado por Mestre Vitalino aos seus descendentes discípulos. Eles desfilaram entre o primeiro casal de mestre-sala e porta bandeira e o carro abre alas. A roupa possuía tons nas cores amarelo, dourado e laranja; proporcionando um belo contraste com todo o primeiro setor da escola.

Ana Paula, de 41 anos, desfila há mais de 15 anos na Mocidade e aprovou tanto a indumentária, quanto a coreografia da ala. “Está bem bonita. Tem uma parte que a gente vai contracenar a procissão, o choro, a tristeza, a alegria…”. Ela contou que os ensaios da ala de passo marcado foram realizados na Cidade do Samba e na quadra da escola.

Outra integrante da primeira ala da Mocidade Independente, Adriana Coutinho, de 37 anos, contou ao site CARNAVALESCO que existem diferentes tipos de adereços. “O meu tema é cabaça. Tem vários (temas), porque a ala tem 5 tipos de fantasias”. Foram mais de dois meses de ensaio para chegarem cheios de confiança no sambódromo.

Há décadas desfilando pela escola da Zona Oeste, José Carlos, de 61 anos, estava bem satisfeito com a sua fantasia. “Achei tudo muito bonito. Sem contar que está bastante confortável a roupa. Vai dar pra evoluir e brincar na avenida”. Além dos diversos adereços de mão, os integrantes da ala “Rota da Roça” estavam de luvas e óculos escuros.

Laís Andrade, de 33 anos, revelou um pouco da coreografia da ala. “Basicamente a gente representa a vida no campo, então tem uma parte que a gente encena como se estivesse capinando, cortando… Tem um pouco dessa representatividade. A ala tem pá, tem enxada, tem guarda-chuva… São várias coisas!”.

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