Estreante no Grupo Especial, o coreógrafo e bailarino Paulo Pinna promete uma comissão de frente ousada e bem a cara da Mocidade Independente de Padre Miguel. Ele que também comanda o quesito pelo segundo anos consecutivo na Porto da Pedra, onde conquistou nota máxima, comentou para o site CARNAVALESCO como está sendo essa jornada dupla.
“Vale a muito a pena porque eu amo o carnaval, mas de fato é muito cansativo. O carnaval do Rio passa por uma reestruturação passamos por uma gestão muito ruim do antigo prefeito, o carnaval está muito machucado ainda, então acaba que pela organização da nossa administração geral do carnaval tem muita dificuldade fazer duas escolas, mas vale a pena é cansativo, mas no final vai dar certo”, disse.
Paulo falou como foi esse processo de ensaio e o que esperar da sua grande estreia à frente da Verde e Branco de Padre Miguel.
“Estou muito cansado, exausto, saímos daqui ontem às 3 da manhã, já estamos aqui novamente hoje tem mais ensaio. E a expectativa é sempre a melhor de todas, trabalhamos muito para que no dia seja lindo, tenho certeza de que vai ser. Estou muito esperançoso posso dizer que vamos fazer um grande carnaval na Sapucaí”, garantiu.
O coreógrafo também elogiou o carnavalesco Marcus Ferreira, que também está fazendo sua estreia pela Mocidade. A parceria entre os dois promete muitas surpresas durante a apresentação da comissão de frente.
“O Marcus é muito inteligente e criativo, um carnavalesco que entre aspas é novo no mercado, é mais jovem, tem uma cabeça oxigenada que dá um gás maior também, para poder viajar nessas loucuras que a gente inventa. A parceria está boa, estamos muito bem”.
Após o desfile de 2022 os torcedores da Mocidade ficaram bem chateados e decepcionados com o resultado e algumas questões que a escola teve durante a passagem pela Sapucaí. Para Paulo Pinna é hora de aprender com o passado e resgatar o orgulho da escola. Ele também está planejando usar um tripé na sua comissão, mas guardou o segredo para ser mostrado somente no dia.
“Vamos pegar uma veia emocional e raiz. Acho que o independente depois do último carnaval, passou por uns perrengues inevitáveis, pois não tinha muito o que fazer, eles ficaram tristes, mas acho que agora vamos reativar essa emoção e o orgulho de ser independente, eles vão se ver ali. Em relação ao tripé, tem que ter a ver com o que eles vão ser, tem que ser usado e fazer sentido estar ali, acho que vamos conseguir atingir o objetivo legal”, concluiu.